Quantcast
Channel: Matérias – Startupi
Viewing all 9281 articles
Browse latest View live

Startup de gestão de energia capta R$ 1,6 milhão via EqSeed

$
0
0

A startup de gestão de energia GreenAnt – que permite que grandes consumidores de energia elétrica, como shoppings e supermercados, entendam, analisem e reduzam seu consumo de energia em até 20% – acaba de receber R$1,6 milhão de investimentos por meio da plataforma EqSeed. Trata-se da maior rodada de investimento para uma startup via equity crowdfunding no País, contando com 109 investidores e um investimento médio de R$ 15 mil.

De acordo com o ex-Lloyds Bank e sócio-fundador da EqSeed, Greg Kelly, a rodada é a comprovação da eficiência do modelo de equity crowdfunding, tanto para investidores querendo acessar oportunidades de investimento em startups, quanto para empresas que buscam captações acima de um milhão. "Existe uma dificuldade para boas startups efetuarem rodadas de investimento entre R$ 1 – 2 milhões no país, e a EqSeed está preenchendo esse gap. A GreenAnt foi nossa primeira rodada venture capital e estamos muito orgulhosos de seu desempenho. Trata-se de uma empresa sólida, que já atende 16 grandes clientes corporativos e que já faturou quase R$2 milhões em cerca de 20 meses. Os investidores acreditaram em sua proposta e a rodada foi concluída com sucesso, o que também ratifica nosso processo de seleção de startups. Estamos todos muito satisfeitos com o resultado", afirma.

Para o CEO da GreenAnt, Pedro Bittencourt, a eficiência do modelo de investimento e o perfil dos investidores foram os pontos altos da rodada. "O processo de captação pela EqSeed é ágil e muito transparente por ter todo o processo online. Outro fator importante do equity crowdfunding é atração de pessoas altamente qualificadas que a partir de agora estão alinhadas com nosso crescimento", diz.

Acerca dos planos para o aporte, Bittencourt sinaliza um forte plano de expansão. "Entre outras metas, vamos investir no desenvolvimento de novas soluções de hardware e software. Também vamos buscar reduzir os custos de fabricação dos medidores em 25% e ampliar nossos canais comerciais para atingir a marca de 1.450 assinaturas medidores. São objetivos ousados, mas estamos preparados para isso", revela.

Entre outras soluções, a GreenAnt oferece informações e indicadores claros e compreensíveis em tempo real acerca do consumo de energia de seus clientes. Dessa forma, os gargalos tornam-se visíveis e compreensíveis, proporcionando tomada de decisão efetiva e, por consequência, considerável economia energética e financeira.

Outro benefício é o fornecimento de informações para determinar a melhor oportunidade para compra e venda de energia, um ativo financeiro altamente relevante para grandes players. Para entregar informações valiosas para tomada de decisão, a GreenAnt utiliza "modelos de analytics" com aplicações variadas – como a previsão e identificação de consumo individual de aparelhos utilizados na unidade consumidora, entre outras tecnologias.

Recorde pode ser quebrado

A captação da GreenAnt, maior case de equity crowdfunding do Brasil, faz parte de um profundo projeto de expansão da EqSeed para a realização de rodadas Venture Capital. Atualmente, a cervejaria 3Cariocas está captando R$2 milhões pela plataforma, o que seria um novo recorde do mercado brasileiro. Além disso, a empresa já programa lançar mais 5 rodadas ainda em 2018 com valores acima de um milhão.

"Trata-se de um novo ativo para os investidores. Essas empresas já fizeram rodadas de investimento Seed, tem um porte maior e já passaram por muitos desafios para atingir sua performance atual. Assim, têm um perfil de risco menor do que as empresas Seed, bem como, é claro, necessidades de capital e valuation maiores. O feedback dos investidores é que gostaram pois oferece mais uma maneira para diversificar seus portfólios", finaliza.

O post Startup de gestão de energia capta R$ 1,6 milhão via EqSeed apareceu primeiro em Startupi.


Por dentro da Quero Educação, com escorregador e clima de Vale do Silício

$
0
0

quero educação

* Por Exame.com

A startup brasileira Quero Educação tem um pezinho no Vale do Silício, região nos Estados Unidos reconhecida por sua concentração de empresas de tecnologia. Isso porque ela já passou duas vezes no processo seletivo da Y Combinator, aceleradora sediada no Vale.

O negócio, mais conhecido pelo marketplace de descontos para o ensino superior Quero Bolsa, passou pelo programa de aceleração e pelo YC’s Growth Program, que é focado em startups mais sólidas.

Assim, ao construir seu novo escritório, quis trazer um gostinho do que é trabalhar nas gigantes americanas como Google e Facebook. Em sua sede, que fica em São José dos Campos, SP, há um escorregador, um gongo e cafeterias com comida à vontade em todos os andares.

De crianças a universitários

Logo na entrada, o que mais chama a atenção é um escorregador que termina em uma piscina de bolinhas. Apesar de serem brinquedos voltados para crianças, os principais clientes da empresa são estudantes universitários.

O produto mais importante da startup é a Quero Bolsa, uma espécie de marketplace de bolsas de faculdade. As instituições de ensino inserem as vagas que têm disponíveis e o valor da bolsa, para que o aluno escolha onde quer estudar.

Por incrível que pareça, dar bolsas a alunos acaba sendo um negócio rentável para as faculdades, que têm, em média, 52% de suas cadeiras ociosas nos cursos. A evasão no ensino superior também é um problema grave e a Quero Educação percebeu que a chance de um aluno com bolsa largar seu curso é menor do que um aluno sem o desconto.

“Colocar o aluno para dentro é o maior desafio se a marca não é forte”, afirma Rui Gonçalves, responsável pela comunicação do Quero Bolsa.

A empresa também fornece dados e inteligência às faculdades, de acordo com as buscas dos alunos a partir de sua divisão Quero Alunos.

Crescimento

Com os programas de aceleração, a companhia viu seu faturamento explodir. De 2015 a 2017, a receita cresceu 10 vezes e atingiu 50 milhões de reais. No primeiro semestre desse ano, a empresa já ganhou 43 milhões de reais e deve bater o recorde de faturamento.

Cada vez que uma meta é alcançada – de receita, número de acessos, desenvolvimento de novos produtos, entre outros – o gongo que fica logo na entrada é tocado para que toda a empresa compartilhe da conquista. De olho nas metas: A Copastur explica o que é cultura organizacional e como ela interfere no alcance das metas Patrocinado 

Hoje, a startup atua principalmente com o ensino superior, mas o plano é “atender da creche à pós-graduação”, diz Rui Gonçalves. Entre outros projetos em desenvolvimento, estão soluções de pagamento e ingresso na universidade 100% digital, sem a necessidade de ir ao local fazer a matrícula.

Novas casas

Esse já é o terceiro escritório que a Quero Educação ocupa – ela precisou se mudar para conseguir abarcar os novos funcionários. Hoje, a empresa tem mais de 300 funcionários espalhados por quatro escritórios e mais de 100 vagas abertas. Além da sede em São José dos Campos, ela tem ainda outro escritório na cidade, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro.

Cada vez que um novo funcionário chega a empresa, ele recebe um pássaro de pelúcia, a mascote da empresa. O brinquedo pode ser visto na mesa. A cada ano que o colaborador passa na empresa, ele recebe um boton comemorativo. Também recebe um pin se recebeu uma boa nota na avaliação de desempenho ou por conta de algum projeto em que participou.

 Competição na decoração

Além de personalizar a mascote, os colaboradores também são convidados a decorar seu ambiente de trabalho. As equipes desse andar estão em uma competição interna, divididas entre os times DC e Marvel, duas companhias de histórias em quadrinhos.

Atendimento

Aqui fica a equipe de atendimento ao cliente, a mais numerosa do escritório. Mais de 150 mil pessoas já usaram o serviço do Quero Bolsa, então é normal que o número de dúvidas seja alto. As questões não são apenas sobre a bolsa, mas também sobre a faculdade, sua reputação e até qual curso escolher, se engenharia ou administração.

Como essa é uma das áreas mais agitadas do escritório, há placas que ajudam a diminuir o barulho entre as mesas.

Começar da base

Quase todos que entram na startup passam por essa área, para ter contato com o aluno. Quem ingressa em cargos mais sênior ou técnicos em programação passam pelo menos duas semanas no atendimento.

Além disso, nos períodos de maior pico, quando as faculdades abrem as matrículas, outros funcionários são escalados para ajudar no atendimento. A movimentação entre as equipes é benéfica, porque pessoas de diferentes áreas podem sugerir melhorias.

Na foto, é possível ver o pódio no qual os melhores atendentes sobem a cada semana. No fundo, também há um termômetro que mede a qualidade geral do atendimento.

Lanchinho da tarde

Comida é uma constante no escritório. Cada andar tem uma pequena copa, com bebidas, doces, frutas e bolachas.

Além das copas e do refeitório, há outros eventos voltados especialmente para as refeições. Toda terça-feira é dedicada a pizza – os sabores são decididos a partir de um aplicativo, para não dar confusão.

No pub

Uma vez por mês há um happy hour regado a cerveja na sexta-feira e também há comemorações mensais de aniversário.

Algumas das comemorações ocorrem no pub da empresa, que fica no térreo. Os colaboradores disputam até no karaokê. Há quem passe algumas horas ensaiando no estúdio de música, que fica ao lado do bar, para não fazer feio na festa do mês.

De praxe

Assim como em outras empresas de tecnologia, a Quero tem uma área reservada para o lazer e descontração. Além do videogame e de um espaço para soneca, há uma máquina de dança.

Por ter passado duas vezes por um programa de aceleração do Vale do Silício, a startup quer trazer a cultura de inovação do local para sua cidade de origem. Por isso, organiza eventos, hackathons, cursos e mentorias.

Sinuca

A startup sonha em transformar o Vale do Paraíba, região da sua sede e que engloba as cidades de Lorena, Taubaté, Volta Redonda, entre outras, no novo Vale do Silício Brasileiro. De acordo com os diretores e fundadores, a cidade de São José dos Campos tem uma boa concentração de profissionais de engenharia e tecnologia, por conta da proximidade com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Ciência e Tecnologia da Unifesp e a sede da Embraer. Os próprios fundadores da startup, Bernardo de Pádua, Lucas Gomes e Thiago Brandão, se conheceram enquanto estudavam no ITA.

Mesada de moedas digitais

Também incuba startups que nasceram na região. Um cursinho do ITA e a Alumia, que transforma aulas presenciais em conteúdo para Ensino a Distância (EAD) são alguns dos exemplos.

Outro exemplo é o Rio, plataforma de acompanhamento dos colaboradores que é usada pela Quero. Por meio dela, são feitas as avaliações semestrais de desempenho, há serviço de chat e um sistema de recompensa por moedas digitais, as QueroCoins.

Cada funcionário recebe, semanalmente, 50 moedas para serem transferidas a outros colegas. O intuito é premiar quem cumpriu metas, ajudou os colegas ou teve boas ideias, por exemplo. Essas moedas podem ser trocadas por créditos no Uber, Google Play, entre outros.

Aulas diversas

Há seis meses, pouco depois da mudança para o novo escritório, a equipe de recursos humanos e experiência dos funcionários passou a oferecer um novo benefício: cursos e aulas. Realizaram uma pesquisa para saber que assuntos interessavam aos colaboradores e, agora, disponibiliza aula de yoga, luta, inglês, Excel e programação, entre outros. Na foto, está a sala de estudos da empresa.

* Por Karin Salomão, para Exame.com.

O post Por dentro da Quero Educação, com escorregador e clima de Vale do Silício apareceu primeiro em Startupi.

Inteligência Artificial e o futuro do Petróleo

$
0
0

Edgar Su/File Photo/Reuters

* Por Ulisses Mello

Nos próximos 25 anos o consumo global de energia aumentará em 50% e, para atender esta crescente demanda, precisaremos desenvolver novas fontes de energia. Enquanto muitos países já começam a utilizar fontes de energias renováveis, boa parte do mundo ainda depende e dependerá de petróleo.

Um dos principais desafios que o setor de petróleo e gás vem enfrentando é encontrar novos recursos. Sempre que novos poços são perfurados na crosta terrestre e em profundidades cada vez maiores, a indústria de Petróleo se depara com uma necessidade crescente de tecnologias avançadas em análise de dados e elevado poder computacional para encontrar e avaliar novas reservas do hidrocarbonetos.

A IBM e a Galp estão trabalhando juntas para ajudar a solucionar este problema. Como resultado de um projeto de pesquisa de três anos, a Petrogal Brasil e o time da IBM Research Brasil desenvolveram, sob incentivo da estrutura regulatória da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o protótipo de uma ferramenta que, usando inteligência artificial e outras tecnologias de ponta, atua como um assistente para geocientistas na identificação e avaliação de prospectos exploratórios e na interpretação de imagens sísmicas. Esta avançada ferramenta computacional interage com os cientistas, trazendo insights e sugestões de acordo com o contexto e pode ajudá-los no desenvolvimento de modelos geológicos aprimorados, na avaliação de riscos de forma mais rápida e eficiente para novos prospectos de exploração e na otimização do desenvolvimento de novos poços exploratórios.

A ferramenta foi treinada a partir do conhecimento obtido de diversas interpretações sísmicas e trabalhos de campo já existentes, e esse conhecimento é capturado em um sistema de representação de conhecimento que leva em conta o contexto e práticas de seus usuários. A tecnologia desenvolvida aprimora continuamente seus recursos, aprendendo por meio da interação com os usuários ou com a inserção de novos dados. A compreensão visual baseada em IA é usada para ajudar os geocientistas a examinar grandes conjuntos de dados sísmicos em 3D e identificar rapidamente estruturas geológicas que possam armazenar petróleo e gás.

O protótipo desenvolvido automatiza a análise de documentos técnicos (incluindo anotações feitas por cientistas e pesquisadores), fornece conselhos / sugestões sobre como interpretar imagens da subsuperfície e auxilia nas avaliações de risco. O protótipo integra informações relevantes de múltiplas fontes, incluindo imagens sísmicas, trabalhos acadêmicos, anotações e relatórios e, por meio de técnicas de IA, apresenta aos geocientistas recomendações baseadas em evidências como fonte de apoio. Esta informação é capturada ao longo do tempo, permitindo a transferência e retenção de conhecimento.

Essas informações, de acesso fácil e instantâneo, podem fazer toda a diferença e agilizar o processo de treinamento e desenvolvimento de habilidades de jovens profissionais. Também permitem uma análise de risco transversal e comparável, o que evita visões unilaterais e permite a comparação de informações entre todos os profissionais envolvidos.

O protótipo está sendo testado atualmente por geocientistas e novos recursos estão sendo desenvolvidos pelas duas empresas. Estamos muito animados pois sabemos que este protótipo pode impulsionar o uso de tecnologias avançadas pela indústria de Óleo e Gás e romper barreiras tecnológicas, possibilitando um melhor entendimento sobre as potenciais aplicações de Inteligência Artificial no setor de energia. O protótipo da ferramenta contribuiu significativamente para o crescimento das competências técnicas e científicas da IBM e da Galp e, numa visão mais ampla, para a ciência no Brasil com potencial de aplicação em toda a indústria de petróleo.

Ulisses Mello é diretor do Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil

O post Inteligência Artificial e o futuro do Petróleo apareceu primeiro em Startupi.

Facebook vai dobrar área de escritórios em Londres

$
0
0

Facebook

O Facebook anunciou nesta segunda-feira que vai dobrar sua presença em Londres, adquirindo quase 56 mil metros quadrados de espaço em escritórios em dois edifícios, suficiente para mais de 6 mil estações de trabalho.

A rede social não disse quantos empregos vai adicionar em Londres, onde espera ter 2.300 funcionários até o final deste ano. A empresa contratou 800 trabalhadores na capital britânica no ano passado.

Steve Hatch, diretor do Facebook para a região norte da Europa, afirmou que o Facebook desenvolveu muitos produtos importantes, incluindo o ambiente de colaboração Workplace e aplicativos para o óculos de realidade virtual, em Londres.

O anúncio da rede social marca um voto de confiança da companhia no Reino Unido, em um momento de incerteza causada pela saída do país da União Europeia.

Fonte: Reuters

O post Facebook vai dobrar área de escritórios em Londres apareceu primeiro em Startupi.

Ford vai investir US$4 bilhões em nova unidade de veículos autônomos

$
0
0

A Ford Motor informou que vai investir 4 bilhões de dólares até 2023 em sua recém-criada unidade de veículos autônomos, a Ford Autonomous Vehicles, na tentativa de produzir carros autônomos nos próximos três anos.

A segunda maior montadora dos Estados Unidos disse que a nova unidade engloba integração de sistemas autônomos, pesquisa de veículos autônomos e engenharia avançada.

A unidade, que será comandada pelo vice-presidente Sherif Marakby, ficará sediada no campus da Ford em Corktown, em Detroit, e será detentora da participação da Ford na Argo AI - parceira de Pittsburgh para desenvolvimento de sistemas autônomos.

A Ford disse que os 4 bilhões de dólares compreendem o investimento de 1 bilhão de dólares na Argo AI anunciado no ano passado.

A Ford e a BMW planejam lançar carros autônomos em 2021. Enquanto isso, a Tesla falou sobre a criação de uma rede de carros autônomos e o Uber disse estar empenhado em um esforço de desenvolvimento, apesar do acidente em que um carro de condução autônoma matou uma mulher no Arizona.

A General Motors, maior montadora dos Estados Unidos, já possui uma unidade de veículos autônomos, a Cruise, adquirida em 2016.

Fonte: Agência Reuters

O post Ford vai investir US$4 bilhões em nova unidade de veículos autônomos apareceu primeiro em Startupi.

Startups e pequenas empresas estão com mais de 40 vagas abertas

$
0
0

Pequenas empresas e startups reúnem mais de 40 vagas de emprego em várias regiões do Brasil. Os requisitos são diversos e há vagas para vários cargos. Desde estágios a Engenheiros de Software e Analista Front-End, confira algumas das oportunidades abertas no momento:

GetNinjas

Listada pela Forbes como uma das empresas mais promissoras do Brasil, o GetNinjas, a maior plataforma de contratação de serviços do País, está com três vagas abertas em São Paulo. A startup busca Estagiário de Marketing de Performance, Desenvolvedor(a) Frond-End Pleno e Engenheiro de Software Sênior. Inscrições: todas as vagas estão disponíveis no link.

Octadesk

Após crescer 340% em 2017 e levar todos os funcionários para a Disney com passagem, hospedagem e alguns dólares de presente, a Octadesk está recrutando novos talentos para a equipe. A startup desenvolvedora de soluções para gestão de relacionamento com o cliente tem vagas para Analista de Vendas (SDR)Consultor de Vendas (Inside Sales)Analista de AtendimentoImplementation Specialist e também pelo site Revelo. Confira as habilidades exigidas e benefícios clicando nos links.

BeeTech

Fintech acelerada pelo programa Track, da Visa, no Vale do Silício, a BeeTech, primeira empresa brasileira focada em soluções cambiais 100% online, está com cinco oportunidades abertas para trabalhar em São Paulo. A startup busca profissionais para as áreas Comercial, Financeira e de Operações. Inscrições: todas as vagas estão disponíveis no link.

eduK

eduK está com mais de seis vagas abertas e busca profissionais para os cargos de Auxiliar Administrativo, Analista de Marketing, Engenheiro de Software Full Stack, UI/UX Designer, Product Manager e UX Designer. Para fazer parte da empresa, considerada a segunda mais inovadora da América Latina segundo a Fast Company, os candidatos precisam ser apaixonados pelo que fazem, abertos a modelos de gestão diferentes, que tenham visão de negócio e processos, com foco e responsabilidade. As vagas estão disponíveis para São Paulo. Inscrições disponíveis no link.

DogHero

Aplicativo e site que conecta mães e pais de cachorro a anfitriões que hospedam os pets em casa quando os tutores viajam, a DogHero está com três vagas abertas para profissionais em São Paulo. São elas: Analista de Atendimento (Customer Experience), Product Manager e Web Full Stack Software Engineer. Para fazer parte do time, é preciso se adaptar facilmente a novas situações, serem extremamente curiosas e, claro, gostar de cachorros. Inscrições: todas as vagas estão disponíveis no link.

Contabilizei

Reconhecida em 2017 com o prêmio da Love Mondays como uma das melhores empresas (PME) para se trabalhar, a Contabilizei já ultrapassou os 200 funcionários e está com mais de 14 oportunidades abertas. Para Curitiba, as vagas incluem Atendimento ao Cliente, Analista Contábil Pleno, Analista de Suporte Júnior e Desenvolvedores, entre outras. Já para São Paulo, eles buscam um Inside Sales. Todas essas e outras vagas estão disponíveis no link.

Influu

O maior ecossistema para influenciadores do Brasil, influu, está com duas vagas abertas, sendo uma delas com foco em desenvolvedores de sistema e a outra com foco em vendas. As oportunidades são para Desenvolvedor Front End - necessário conhecimento em HTML5, CSS3, Angular.js, Javascript, React, Jquerry, Bootstrap, UX, UI, experiência com metodologias ágeis e desenvolvimento de múltiplos projetos; e Vendedor de Inside-sales - necessário experiência com gerenciamento de pipeline, domínio da qualificação de Leads, dados e métricas. Os interessados devem mandar e-mail juntamente com o currículo para oi@influu.me

Méliuz

Eleita entre as 20 melhores empresas para se trabalhar em pesquisa realizada pelo Great Place to Work, o Méliuz, empresa que devolve para os clientes parte do valor gasto em compras, abre vaga para Assistente de Trade Marketing em Valinhos. Esse profissional será responsável pelo relacionamento com os parceiros e integrará o time de Expansão e Operações de Varejo. Entre os benefícios estão plano de saúde, plano odontológico, vale alimentação ou refeição, auxílio combustível, dinheiro de volta em dobro com os parceiros do Méliuz e GymPass. Para mais informações e inscrições, basta acessar este link.

EmCasa

Imobiliária digital que redefiniu a maneira que se compra e vende imóveis no Brasil por meio de uma experiência mais ágil, transparente, segura e barata, EmCasa está com três vagas abertas no Rio de Janeiro. São elas: Engenheiro Backend Elixir / Phoenix, Engenheiro JS / React / React Native e UI/UX Designer (Remoto). Para fazer parte do time os interessados devem saber escrever um código bem documentado e com testes. Experiência com projetos web, mobile e com design de interfaces, experiência com Sketch App, Portfólio UX/UI com os trabalhos realizados e Conhecimento em User Experience são requisitos obrigatórios para quem quiser se candidatar a vaga de Designer. Os candidatos podem se inscrever pelo sitelinkedin ou enviar currículo para o e-mail: contato@emcasa.com.

eÓtica

eÓtica, maior e-commerce de óculos e lentes de contato do Brasil, está com uma vaga de Analista de Mídia para atuar dentro da área de marketing de performance com foco em vendas pelos canais de mídia paga. O profissional será responsável pelo planejamento e gerenciamento de campanhas de Google Search, Shopping e Display, remarketing, Social Ads (Facebook, Instagram) e verbas de mídia. É necessário ter ensino superior, conhecimento em análise e estratégia para mídia de performance, Google Analytics, AdWords, Social Media e SEO. Interessados devem encaminhar o currículo para andressa.rocha@eotica.com.br

O post Startups e pequenas empresas estão com mais de 40 vagas abertas apareceu primeiro em Startupi.

CEO do Peixe Urbano fala como aprendeu com os erros

$
0
0

peixeurbano

Qualquer processo de negócios está suscetível a erros, principalmente quando o assunto é enfrentar mares nunca antes desbravados. E com o Peixe Urbano não foi diferente. Os fundadores da empresa, que em 2010 trouxeram o modelo de negócios de compras coletivas, até então inédito no Brasil, aprenderam muito com seus desacertos no início da trajetória. E, com isso, fortaleceram a marca. O cofundador e CEO da empresa, Alex Tabor, listou os principais erros cometidos no início da operação e que mais marcaram a história da plataforma. Confira:

Não nos consolidamos no Brasil antes de expandir os negócios

“A gente não consolidou o mercado no Brasil antes de ir para os outros países da América Latina. Quando ainda existiam milhares de concorrentes aqui, saímos para o mundo e compramos empresas no México, no Chile e na Argentina. O mercado brasileiro é maior que todos esses juntos. E tentar sair do Brasil antes de ter a empresa consolidada nacionalmente, reduziu nossa competitividade no mercado mais importante. Para garantir o melhor desempenho, você tem que dedicar os recursos necessários para se fortalecer no mercado mais promissor, que - no nosso caso - era o próprio Brasil, e depois replicar o modelo em outros lugares. Isso é algo que tem muito a ver com foco e maturidade no player. Desde então, a gente sempre busca simplificar e conseguir um grau de sucesso, antes de estabilidade, de previsibilidade de resultados e de partir para outros projetos."

Demoramos para mudar

“Não reagir rápido o suficiente à mudança de comportamento do mercado é um erro crucial dentro de um negócio. As compras coletivas dispararam, mas bateram em um teto, que imaginávamos que seria bem mais alto. Estávamos navegando em um mercado que não era autossuficiente para nossa estrutura. O Peixe Urbano estava pronto para lidar com uma venda duas vezes maior, porém, essa venda não cresceu. Estávamos com um custo muito elevado e demoramos para fazer as modificações necessárias. A solução foi repensar o modelo de negócio e atuar como um e-commerce local. A partir daquele momento, não era mais necessário o número mínimo de usuários para ativar as ofertas, que passaram a ficar no ar sem limite de tempo.”

Erramos na contratação de alguns profissionais

“Algumas vezes contratamos colaboradores baseados no currículo. Há muitas pessoas que se saem bem nas entrevistas mas, na verdade, fazem um trabalho que não condiz com o que a empresa espera e precisa. E, às vezes, encontramos pessoas que não vão muito bem nas entrevistas, mas que são muito melhores na entrega. E o que importa para a empresa são os resultados e a forma como esse colaborador adere e se integra ao ecossistema, que agora ele faz parte. Então, é importante checar todas as referências de empresas anteriores do candidato, para verificar, de fato, se ele é aquilo que apresenta na entrevista. Tome cuidado quando a pessoa diz que não erra, entrega muito e é positiva demais. É neste momento que as referências precisam ser checadas. Parafraseando Peter Schutz: Contrate caráter, treine habilidades.”

Nem sempre olhamos tão profundamente a saúde financeira

“Lidar com os gastos da empresa, mesmo que sejam aparentemente pequenos, é de extrema importância para a saúde do negócio. A falta de cuidado e de eficiência com as despesas é cultural e tende a crescer e piorar, se não tiver uma disciplina. Muitas startups quebram quando não têm esse olhar. O ideal é sempre otimizar e verificar outras maneiras mais eficazes e não tão caras. Se você conseguir implantar essa cultura e disciplina, criará um efeito contrário, um círculo virtuoso, que alcançará níveis cada vez mais eficientes, diferente daquilo que encontrou no início. Conforme sempre falamos aqui, o importante é sobreviver, porque coisas boas acontecem depois disso.”

O post CEO do Peixe Urbano fala como aprendeu com os erros apareceu primeiro em Startupi.

Startups de audiovisual podem concorrer a US$1 milhão em prêmios e aceleração no Canadá

$
0
0

O programa SET Innovation Zone 2018 selecionará startups do setor multimídia (operação, produção e distribuição de conteúdo)  para apresentarem soluções na maior feira do audiovisual da América Latina e concorrer a US$1 milhão em prêmios, programa de aceleração no Canadá e destaque no ecossistema de inovação.

Há cinco anos a SET – Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão – promove o SET Innovation Zone (SIZ), um laboratório de pesquisa, relacionamento e incentivo a startups com soluções para o mercado de mídia e tecnologia. Mais de 50 startups já passaram pelo programa que conta com soluções de mercado que hoje estão operando fora do Brasil, como Netshow.me, Trakto.io e Celebryt’s.

“O propósito é criar um movimento de relacionamento com o ecossistema de Startups, o que vai permitir ainda mais conexão desses inovadores nas áreas de operação, produção e distribuição de conteúdo com as empresas de comunicação, que são seus potenciais clientes.” Afirma Edson Mackeenzy, Head e Curador de inovação do Programa.

Uma das principais iniciativas do SIZ é o Desafio SETup, uma chamada pública para selecionar 10 startups que irão expor suas soluções gratuitamente na principal feira de negócios do setor de conteúdo e media technology da América Latina, concorrer a prêmios, consultoria do Sebrae e programa de aceleração no Canadá .

As 10 Startups selecionadas para expor suas soluções na SET EXPO também participarão do Desafio Like a Boss durante a CASE 2018 – Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo, o mais importante evento do ecossistema na América latina. Além disso, as soluções mais inovadoras ganharão US$1 milhão em benefícios pelo Alpha Program da F6S, valendo créditos e descontos para ter acesso a de mais de 300 parceiros como Invision, Zendesk, 1Password, Intercom, Sendgrid, LiveChat, HubSpot, Unbounce e WeWork.

Todos os inscritos na chamada poderão participar, em setembro de 2018, do Speed Mentoring do Audiovisual oferecido pelo SEBRAE/SP, um programa de capacitação de projetos e empreendedores ligados aos segmentos de economia criativa.

As 10 startups selecionadas serão avaliadas por jurados ocultos durante o evento e a mais bem avaliada será convidada para participar de um programa de aceleração e internacionalização de startups brasileiras no Canadá, com a Dream2B.

As inscrições para o próximo Desafio SETup, estão abertas até dia 30 de julho em por este link. As startups selecionadas serão anunciadas no site da SET, no dia 3 de agosto de 2018, para expor no pavilhão de inovação durante a SET EXPO 2018, feira que será realizada entre 27 e 30 de agosto no Expo Center Norte em São Paulo.

Confira detalhes sobre Prêmios e Realizadores:

US$1 milhão em benefícios

A F6S, plataforma que reúne cerca de um milhão de fundadores de empresas de tecnologia e mais de 10 mil programas para startups no mundo, premiará os vencedores do SIZ 2018 com até US$1 milhão em benefícios exclusivos de seu programa F6S Alpha, que inclui créditos e descontos para ter acesso a de mais de 300 parceiros como  Invision, Zendesk, 1Password, Intercom, Sendgrid, LiveChat, HubSpot, Unbounce e WeWork, além de desconto em grandes eventos internacionais do ecossistema. Saiba mais aqui.

Speed Mentoring Audiovisual SEBRAE

Todos os inscritos na chamada SIZ 2018 terão a possibilidade de participar do programa de consultoria Mentoring do Audiovisual do Sebrae/SP. Um programa com 50 horas de duração com oficinas de modelagem do negócio, captação de recursos e orientação de pitchs, ministrados por consultores da Cultura Empreendedora do Sebrae. As atividades serão realizadas em setembro, em São Paulo, no recém inaugurado Centro de Referência em Empreendedorismo, Tecnologia e Economia Criativa do Sebrae. Ao final, os empreendedores vão apresentar seus projetos para mentores e investidores. Saiba mais sobre a Escola de Negócios aqui.

O Dream2B Global Acceleration Program no Canadá

Um programa com duração de 4 semanas que acontecerá na região de Toronto, Ontário – Canadá, de 10 de setembro a 4 de outubro de 2018. Consiste em preparação intensa para o empreendedor internacionalizar sua startup através do Canadá, cobrindo todos os aspectos para a incorporação no país, validação do produto e mercado potencial com mentores e clientes locais, relacionamento com governo e pitches com investidores locais para levantamento de capital. As startups selecionadas participarão também do evento “World Angel Investment Summit”, organizado pela NACO, organização canadense com cerca de 3000 investidores-anjo. O evento contará com a presença de 700 investidores. O Programa foi criado pela Dream2B e é realizado em parceria com o Spark Centre, uma das incubadoras credenciadas pelo governo Canadense a conceder o Startup Visa e que já acelerou cerca de 600 startups desde 2010. Saiba mais aqui.

O post Startups de audiovisual podem concorrer a US$1 milhão em prêmios e aceleração no Canadá apareceu primeiro em Startupi.


Carros autônomos do Google vão transportar clientes do Walmart em teste nos EUA

$
0
0

A empresa de carros autônomos Waymo, da controladora do Google Alphabet, está começando a fazer testes para levar clientes para as lojas do Walmart no Estado norte-americano do Arizona, afirmou a companhia nesta quarta-feira.

Clientes do Walmart na região metropolitana da cidade de Phoenix poderão encomendar produtos no site do Walmart e conforme o pedido é preparado, carros autônomos da Waymo vão levar os compradores até a loja e levá-los de volta para casa.

A Waymo também se aliou a administradora de shopping center DDR para oferecer o mesmo serviço.

A companhia de veículos autônomos também ampliou parceria com a AutoNation e AvisBudget em Phoenix. A AutoNation vai oferecer aos clientes um veículo da Waymo enquanto seus carros estão na oficina.

Já a Avis, que mantém carros da Waymo com baterias carregadas e abastecidos, vai oferecer aos clientes como alternativa veículos autônomos, em que o carro sem motorista pega o cliente para levá-lo até o veículo a ser alugado.

A Waymo começou a trabalhar em carros autônomos em 2009 e os veículos da empresa já percorreram 8 milhões de quilômetros em vias públicas. A companhia é considerada como à frente de rivais no desenvolvimento da tecnologia de direção autônoma, que dispensa motoristas.

Fonte: Agência Reuters

O post Carros autônomos do Google vão transportar clientes do Walmart em teste nos EUA apareceu primeiro em Startupi.

Vem aí o Expo Fórum Digitalks, principal evento de negócios digitais do País

$
0
0

expo

O Expo Fórum Digitalks, principal evento de negócios digitais do país, que acontece nos dias 4 e 5 de setembro, já dá mostras que irá surpreender mais uma vez. O evento, que está na 9ª edição, é promovido pelo Digitalks e segue o benchmarking dos maiores eventos digitais da Europa, sempre com conteúdo inovador, cases diferenciados e muito networking.

Nos 2 dias do evento são aguardados cerca de 4 mil visitantes, que terão acesso a mais de 20 atividades, 4 palcos simultâneos, 120 palestrantes e 80 expositores. O conteúdo, totalmente formatado para o evento, será ministrado pelos principais formadores de opiniões do mercado nacional e internacional.

Utilize o cupom STARTUPI_20OFF e garanta seu ingresso com desconto!

Uma das atrações do Expo Fórum será o Digitalks Experience, comandado por Albert Florencio da Costa, CEO da Webeleven, que terá formato interativo para que o público tenha uma melhor experiência com as marcas. A ideia central é demonstrar como as mais novas tecnologias estão sendo aplicadas na prática por empresas inovadoras. Este quadro mostrará como a realidade aumentada está auxiliando a Coca-Cola em promover sua Transformação Digital, quanto em suas aplicações em IoT. Além de demonstrações de VR (realidade virtual) em tempo real serão apresentados alguns cases e possíveis aplicações. Já com o uso de AR (realidade aumentada) e AI (inteligência artificial) serão apresentadas soluções dentro de um app realizado para a Coca-Cola/FEMSA, inclusive com a presença de Tarcísio Macedo, Executivo de Canais de Marketing da marca.

Na prática, tanto a realidade virtual, quanto a realidade aumentada abrem inúmeras possibilidades de aplicações práticas. Entre as quais serão demonstrados Treinamentos de processos e simulações,  Apresentação de novos produtos ou já existentes e até mesmo na área da Saúde, com a finalidade de distrair o paciente através da utilização de ambientes virtuais.

Para o consumidor, a vantagem da utilização do AR é ampliar a experiência do cliente no ponto de venda, tanto para mostrar informações complementares de um produto (alimentos), dicas de uso através de interações audiovisuais (vestuário) ou simulações cada vez mais realistas (setor automotivo). “A integração entre o real e o digital confere um novo apelo, gera mais interesse, seja pela novidade ou eficácia. Um ambiente de compra virtual, por exemplo, pode oferecer ao cliente uma mesma gama de informações concentradas numa mesma sessão (tela), assegurando a conveniência de uma navegação online a partir de um ambiente físico de preferência do cliente”, esclarece Albert Florencio da Costa, da Webeleven.

Com relação ao varejo, o ponto de venda digital favorece mapear melhor a experiência do cliente com facilidade, do início ao fim, além de monitorar todas as interações.

Outro tema que já atrai a atenção é a pesquisa inédita realizada pelo Reclame Aqui sobre a Era da Experiência. O foco é mostrar que a Transformação Digital das empresas é mais que um mindset, cultura, ligada à nova economia, do que apenas integrar o digital. O tópico não é sobre digitalização, mas entender como o mundo físico e virtual estão e estarão interligados. O quadro traz o comportamento do usuário diante de compras on e off,  quais os canais mais usados, como as marcas precisam se adaptar e o que é importante manter em mente para cumprir com a experiência que o consumidor brasileiro está exigindo.

Como atrativos que chamam a atenção dos participantes estão a possibilidade de ter contato com mais de 50 empresas que participam da feira de negócios e apresentam soluções inovadoras para diferentes áreas de atuação, keynotes diferenciados com destaques do mercado digital e de negócios, espaço para consultoria especializada para CMOs, agências e PMEs com os melhores nomes do mercado, workshops e seminários práticos, startup square com as mais inovadoras startups do país e o Prêmio Digitalks, que destaca os principais profissionais do mercado em diferentes categorias.

“É um grande prazer ser parceira do evento desde a sua origem, pois a Plataforma Digitalks exerce um papel fundamental no fomento e desenvolvimento do Marketing Digital no Brasil. Ela desempenha não apenas o papel de educação do mercado, mas também, e principalmente, funciona como um hub para a cadeia -fornecedora de soluções + profissionais + empresas-alavancando negócios”, declara Martha Gabriel, PHD, Consultora e Autora Best Seller.

Para mais informações, acesse a Agenda de Eventos do Startupi.

O post Vem aí o Expo Fórum Digitalks, principal evento de negócios digitais do País apareceu primeiro em Startupi.

Quer ganhar uma bolsa do curso” 4 passos para você montar sua startup sem investimento” da ESPM?

$
0
0

ESPM

Sabemos que uma das maiores dores dos empreendedores brasileiros é conseguir investimento. Entretanto, existem maneiras de construir um modelo de negócio e começar a viabilizá-lo contando com o mínimo de recursos possível. No universo do empreendedorismo, essa prática é conhecida como bootstrapping.

Quer saber mais sobre o assunto e aprender na prática como tornar isso possível? Em parceria com a ESPM o Startupi vai sortear uma bolsa para o curso "4 passos para você montar sua startup sem investimento" no valor de R$ 1.400.

Objetivo do curso

Compreender o processo de empreendedorismo/inovação para que seja capaz de tirar a sua ideia do papel sem precisar de investimento e nem saber programar!

* Identificar como os novos modelos de negócio e as novas habilidades aprendidas no curso, como metodologias de criação de produtos/serviços, gestão, inovação, empreendedorismo e de crescimento escalável foram aplicadas em negócios que saíram do zero e hoje são empresas que valem bilhões de dólares!

* Ao final do curso você será capaz de aplicar todo este conhecimento, identificando modelos e ferramentas para testar a validade/oportunidade de sua idéia, criar seu plano de negócios, lançar um negócio digital sem saber programar e sem a necessidade de investimentos, realizar algumas automações de processos, realizar as suas primeiras vendas e planejar um crescimento exponencial para sua empresa!

Para concorrer é simples! A promoção está ativa no nosso Instagram, clique qui!

-CURTA A FOTO DO SORTEIO
-MARQUE 3 AMIGOS NA FOTO
-SIGA O STARTUPI NO INSTAGRAM

O sorteio acontece amanhã, 28/07 - às 16 horas.

O post Quer ganhar uma bolsa do curso” 4 passos para você montar sua startup sem investimento” da ESPM? apareceu primeiro em Startupi.

Desafio Itaú Insights ganha segunda edição para criar soluções com foco em Economia 4.0

$
0
0

O Itaú Unibanco mantém seu foco em competições de inovação e abre inscrições para a segunda edição do Itaú Insights. A iniciativa retorna para reforçar a atuação do banco no campo digital, com o intuito de criar conexões entre pessoas engajadas para desenvolver grandes ideias e inovações para o setor.

Com mais de 30 horas de maratona, o evento será realizado na sede do Cubo Itaúem São Paulo (SP), nos dias 25/8 e 26/8 (sábado e domingo). As inscrições paraparticipar do desafio são online e estão abertas até 15/8, por este link.

O hackathon será promovido em conjunto com a Shawee, startup de educação e mudança de mindset. Além disso, o evento conta com diversos parceiros como a Keep Learning School, Udacity, Lemonade School, Fiap e The bridge.

Mirando o futuro e as transformações que o mundo tem enfrentado, buscam-se projetos que facilitem as atividades do pequeno empreendedor e coloquem em prática conceitos de Economia 4.0, como cidades inteligentes, internet das coisas, economia compartilhada e novas profissões. O foco é responder à seguinte questão: como pequenas empresas podem se valer dessas novas tecnologias para tornar seus processos mais otimizados e sustentáveis?

Entre os inscritos, os selecionados serão anunciados a partir dia 17/8, seguindo critérios como criatividade, proposito e experiências passadas. A equipe vencedora será conhecida no último dia do evento, 26/8, e cada um dos integrantes será premiado com um drone DJI Spark + Controle e uma bolsa integral para o curso de criatividade da Keep Learning School. O segundo lugar ganhará um speaker JBL GO e um headphone JBL JR, enquanto o terceiro lugar ganhará um um curso online Nanodegree da Udacity e um vale livro. Os demais selecionados receberão descontos em diversos cursos.

O júri e a mentoria do hackathon serão compostos por nomes renomados das áreas de Inovação, Empreendedorismo e Educação. E, para introduzir os participantes aos temas propostos pelo banco, será realizado um meetup no dia 23/8.

“O Itaú Insights 2018 reunirá dezenas de estudantes e profissionais atuantes em diversas áreas, todos interessados em desenvolver ideias para solucionar um desafio – sempre condizente com os valores do Itaú Unibanco e com potencial para gerar benefícios para a sociedade”, afirma Lívia Chanes, diretora do Itaú Unibanco.

Para mais informações, acesse a Agenda de Eventos Startupi.

O post Desafio Itaú Insights ganha segunda edição para criar soluções com foco em Economia 4.0 apareceu primeiro em Startupi.

Representantes do setor de comércio eletrônico explicam nova norma do Bacen

$
0
0

"Precisamos agir". Esse foi o recado deixado por Gustavo Norman, relações governamentais na Visa do Brasil, sobre a nova regulamentação do Banco Central (Bacen), durante evento realizado nesta nesta quarta-feira, 25 de julho, na sede do Moip. A norma, que entra em vigor no dia 28 de setembro, prevê que marketplaces, que tiveram transações de mais de R$500 milhões nos últimos 12 meses e que hoje fazem custódia dos valores devidos aos seus vendedores, integrem-se à Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP).

Os desafios e impactos dessa e de novas regulamentações do Banco Central para os marketplaces foram destaque do evento "Novo Cenário Regulatório – Impacto para Marketplaces na Liquidação de Pagamentos", promovido pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camera-e.net) que aconteceu na sede do Moip, uma das principais empresas de solução de pagamentos do mercado.

O evento reuniu diferentes visões do setor com a presença de grandes nomes como Cássio Sergio Damasceno, gerente de Negócios da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP); Gustavo Norman, relações governamentais na Visa do Brasil; Igor Senra, CEO da empresa de soluções de pagamento Moip, além de empreendedores e representantes de marketplaces, como o CFO do Enjoei, Pedro Romi.

Norman alertou sobre a necessidade urgente dos marketplaces fazerem a adequação à CIP, levando em consideração que todo processo de homologação leva cerca de um mês e começa a valer já em 28 de setembro. "Não podemos correr o risco de esperar um adiamento do Banco Central", alertou. Ele ainda reforçou a importância da participação no arranjo de pagamento, ou seja, o contrato com as bandeiras de cartão, exigência que independe do valor de transações realizada pelo marketplace.

Solução

O CEO do Moip, Igor Senra destacou os motivos que levaram à regulamentação e mostrou como funciona o processo para que o marketplace se adeque à nova norma. Ele ainda apresentou uma solução desenvolvida na empresa que facilita a vida dos marketplaces, livrando-os de uma série de transações burocráticas necessárias ao processo de integração que incluem contratos com as bandeiras de cartões, contrato com adquirente, envio de arquivos em formato da CIP, relação com banco liquidante, gateway de pagamentos, além de uma infraestrutura montada para lidar com esse serviço.

"Por meio dessa solução conhecida como split de pagamentos, nós tiramos o marketplace do centro da transação financeira, dividindo já no início da operação o valor que vai para o negócio e o valor que vai para o prestador de serviço. Dessa forma a liquidação acontece antes do dinheiro passar pelo marketplace", explicou.

Um dos representantes do mercado de marketplaces, Pedro Romi, CFO do Enjoei, afirmou ver com bons olhos os movimentos de regulação. "Modelos de inovação crescem de uma forma muito rápida e se não há um controle e uma gestão por trás disso vemos exemplos dentro e fora do Brasil em que o cliente final acaba sofrendo", comentou. Ele aposta na aproximação de parceiros que entendem do mercado de regulação, como é o caso do Moip que trabalha em parceria com o marketplace desde a criação do site.

O post Representantes do setor de comércio eletrônico explicam nova norma do Bacen apareceu primeiro em Startupi.

Para 85% dos profissionais, reuniões remotas já oferecem experiência tão positiva quanto presenciais, revela pesquisa

$
0
0

reuniões

Um estudo encomendado pela Microsoft ao IBOPE Conecta revela que para 85% dos profissionais brasileiros a experiência de realizar uma reunião remotamente já não deixa nada a desejar em relação a encontros presenciais. Segundo a pesquisa, realizada com internautas, profissionais que têm entre 25 e 34 anos são os que mais fazem reuniões à distância (52%). Na análise geral, 47% dos respondentes dizem participar de reuniões de trabalho remotamente.

Com o objetivo de analisar a percepção do brasileiro em relação à transformação do ambiente de trabalho a partir do uso de novas tecnologias, o estudo ouviu durante os meses de maio e junho 1.500 profissionais de diferentes níveis hierárquicos, mercados e profissões. Foram entrevistados homens e mulheres, de 18 a 55 anos, das classes ABC, que trabalham no setor público e privado, em todas as regiões do país. Os dados foram divulgados hoje, em evento realizado em um dos escritórios da WeWork em São Paulo.

De acordo com a pesquisa da Microsoft, a flexibilidade de horário e a possibilidade de fazer home office e/ou trabalhar a partir de outros ambientes que não necessariamente o escritório figuram no topo da lista de elementos que mais caracterizam um ambiente de trabalho moderno para os profissionais brasileiros. O primeiro item é mencionado por 68% dos entrevistados, enquanto o segundo aparece em 62% das respostas.

O estudo ainda indica que 41% dos profissionais acreditam que suas empresas poderiam melhorar o uso da tecnologia para trazer mais flexibilidade à rotina de trabalho e permitir a prática de home office. Apesar de enxergarem espaço para melhorias nesses aspectos, praticamente metade das pessoas entrevistadas diz trabalhar remotamente pelo menos uma vez por semana, sendo que os homens (50%) são mais adeptos da prática do que as mulheres (44%).

“Um ambiente de trabalho moderno é aquele que de fato permite que cada colaborador possa ter o melhor desempenho em seu trabalho, sendo mais produtivo e interagindo de forma mais rápida e eficiente no seu time e com outras equipes na empresa. É o que temos em mente ao desenvolver nossas soluções e a tecnologia hoje já é capaz de remover uma série de barreiras, permitindo não apenas que cada profissional possa trabalhar independentemente de onde estiver, como também compartilhando informações em tempo real com sua equipe ou como parte de um time multifuncional em projetos com toda segurança”, diz Loredane Feltrin, diretora de produtividade da Microsoft Brasil.

Diante dessa nova realidade possibilitada pelo uso de tecnologia, o estudo indica que 90% dos profissionais entrevistados consideram que um ambiente de trabalho moderno influenciaria a sua decisão ao analisar uma proposta de emprego.

A maior facilidade na comunicação com colegas e gestores é o benefício mais citado pelos entrevistados no que diz respeito ao impacto da tecnologia na rotina profissional (70%). Já o acesso e compartilhamento de informações importantes, que possibilitem a tomada de decisão de forma mais assertiva, é citado por 62% das pessoas. Para 67% dos profissionais ouvidos pelo IBOPE Conecta, a forma de obter informações para realizar bem o seu trabalho está ficando mais fácil graças ao uso de recursos tecnológicos.

No dia a dia de trabalho, a sala de reunião ainda se mostra como o local onde mais ocorre trabalho em equipe, especialmente entre entrevistados de 25 a 34 anos (65%). A pesquisa evidencia, entretanto, que novos espaços começam a ser utilizados pelos profissionais para essas interações: 16% dizem que o local onde o trabalho em equipe e a colaboração mais acontecem é na cozinha/copa das empresas. Os diretores são os que mais acreditam que a colaboração ocorre em trânsito (no carro, a caminho do aeroporto, por exemplo), com esse local tendo sido citado por 18% dos profissionais que ocupam o cargo.

“Assim como o modelo de negócios das empresas, a forma de trabalhar também passa por uma grande transformação, criando novas formas de interação entre pessoas e equipes, sobretudo considerando o convívio cada vez mais intenso entre diferentes gerações que preferem se comunicar de formas distintas, com recursos que vão desde um e-mail até o Teams (hub de colaboração entre times), por exemplo. Outro ponto fundamental é como a tecnologia permite que as pessoas tenham mais flexibilidade, podendo trabalhar remotamente”, diz Loredane.

Inteligência Artificial no escritório

A pesquisa também verificou como os profissionais interagem com recursos de Inteligência Artificial (IA) no dia a dia de trabalho. Segundo o estudo, 25% afirmam usar IA ao trabalhar, enquanto aproximadamente 40% dos profissionais dizem não ter certeza se utilizam. A faixa etária que mais afirma adotar a tecnologia é a de profissionais de 25 a 34 anos (30%), bem como profissionais de Tecnologia da Informação (45%), seguido por entrevistados que atuam na área financeira (39%). O levantamento aponta que o uso de IA aparece de forma mais latente para os cargos de alto escalão, como CEOs, VPs e diretores.

Recursos de tradução automática de texto/áudio em outros idiomas, transcrição de áudio para texto, assistentes virtuais, ferramentas para priorizar seus e-mails mais importantes e outras que ajudam, por exemplo, a criar o design de uma apresentação a partir de ideias iniciais são alguns casos de uso de Inteligência Artificial que hoje já estão disponíveis para muitos profissionais que utilizam um computador para executar suas atividades, mas muitas vezes não têm total clareza em relação à conexão entre esses recursos e a IA.

Público versus Privado

De um modo geral, a pesquisa mostra que profissionais do setor público têm sido menos impactados pelo uso de tecnologia para a criação de um ambiente de trabalho mais moderno. Entre os profissionais do serviço público ouvidos, 68% afirmam nunca fazer home office. Somente 13% dizem usar algum recurso de Inteligência Artificial no dia a dia de trabalho. Em contrapartida, 60% dos entrevistados do setor público acreditam que a tecnologia está tornando mais fácil o acesso a informações para fins profissionais.

Entre profissionais do setor público, 62% dos profissionais enxergam o acesso e o compartilhamento de informações como o benefício mais importante trazido pelo uso de tecnologia no ambiente profissional. No que diz respeito àquilo que a tecnologia ainda pode contribuir para melhorar, a flexibilidade na rotina de trabalho e a possibilidade de home office aparecem em 46% das respostas dos entrevistados do serviço público.

No setor público, 41% dos entrevistados dizem ter um ambiente de trabalho moderno em suas empresas, enquanto na análise geral da pesquisa esse percentual é de 62%.

“A transformação do ambiente de trabalho é uma jornada. Ficamos entusiasmados ao ver os espaços que ainda há para evolução e o quanto é possível impactar a inovação nas companhias ao fazer com que as informações circulem de maneira mais fluida entre todos os níveis”, diz Loredane.

O post Para 85% dos profissionais, reuniões remotas já oferecem experiência tão positiva quanto presenciais, revela pesquisa apareceu primeiro em Startupi.

Open Innovation Brasil, muito mais que eventos, um verdadeiro movimento em prol da inovação por todo País

$
0
0

inovação

* Por Fernanda Santos e Marystela Barbosa

Essa semana aconteceu, no inovaBra habitat, o encontro Open Innovation Brasil, evento que reúne executivos e profissionais de algumas das maiores corporações do País para discutir inovação aberta, colaboração e relacionamento entre grandes empresas e startups.

O encontro, que está na sua quinta edição, começou em um grupo de WhatsApp, criado por Alexandre Mosquim, consultor de arquitetura e soluções globais da Votorantim Cimentos em fevereiro de 2017.

Alexandre estava estudando como estruturar o programa de inovação aberta da Votorantim Cimentos e então participou de um evento que conecta startups com grandes empresas. A companhia ainda não tinha nenhum programa focado em startups, foi aí que ele percebeu que na realidade precisava se conectar com outras grandes empresas para conversar, trocar experiências e entender como funcionava o processo de cada uma delas.

“Existiam espaços que resolviam o problema de densidade das startups, pois em um ambiente compartilhado você gera uma evolução muito grande, mas não existia um ambiente completamente aberto onde as grandes empresas pudessem se conectar para obter essa troca. Sim, existem alguns fóruns para discutir sobre o assunto, mas são sempre grupos fechados e clubes que você precisa muitas vezes pagar para participar, nunca teve uma plataforma totalmente aberta”, destaca Alexandre.

Alexandre passou então a bater na porta das organizações para explicar a importância de ter algo aberto, onde todos pudessem participar, sem precisar de um convite para entrar e, como ninguém abriu as portas, ele mesmo criou essa estrutura junto com Alexandre Grenteski (Renault/Nissan), Bernardo Estefan (Oito – Oi Telefonia) e Daniel Lange (Bosch).

Como não havia nada parecido no mercado, o grupo cresceu exponencialmente e atingiu o número máximo de participantes permitido pelo WhatsApp, por isso hoje o grupo também está ativo no Slack.

Segundo Alexandre, a intenção do grupo é: propriedade intelectual zero, ou seja, todos são administradores, todos atores do ecossistema podem participar, não só grandes empresas, e a ideia é que todos compartilhem tudo, desde informações, experiências e até dores.

Pensando em aumentar ainda mais essa conexão, eles resolveram criar os encontros presenciais para que as pessoas se conhecessem pessoalmente e trocassem mais informações. O primeiro  encontro do Open Innovation BR aconteceu em março de 2017, no Rio de Janeiro e contou com 23 participantes. “Foi incrível e, pelo fato do grupo ser menor, as conexões foram muito maiores, até hoje tentamos reproduzir o que aconteceu ali”, conta Alexandre.

E todos os eventos são feitos seguindo o padrão do grupo, 100% de forma colaborativa onde sempre uma empresa, independente do porte, é quem recebe o evento. O encontro gera muitos resultados e conexões para os participantes, que com certeza podem ser levados para a vida e também para as corporações onde trabalham.

Saiba mais detalhes sobre os encontros no vídeo abaixo:

Inovação Aberta

É nítido o crescimento do movimentos das grandes empresas pensando cada vez mais em inovação aberta, que é uma forma mais distribuída, participativa e mais descentralizada de se fazer inovação. E o Open Innovation traz diversas vantagens para uma empresa além do desenvolvimento de novos produtos que vão desde redução de despesas até flexibilidade para implantar novos projetos.

Hoje também existem vários modelos para trabalhar inovação aberta como Hackathon, programas de aceleração e incubação de startups. Segundo Marcelo Nakagawa, Professor de Inovação e Empreendedorismo do Insper e Coordenador de Área de Pesquisa para Inovação da FAPESP, que também participou do evento, para a empresa identificar o melhor modelo para trabalhar é preciso desenvolver uma estratégia aliada ao que a empresa quer ser no futuro e principalmente entender qual a cultura da empresa.

“Se você tem uma cultura mais aberta, engajada e informal, você tem alguns modelos que funcionam melhor desse jeito, agora se você tem um modelo que é muito mais estruturado, engajado,  hierarquizado, você tem condições de trabalhar com empresas que também tenham esse modelo e conseguem desenvolver inovação aberta, colaborativa mesmo tendo essa estrutura”.

Ele também destaca que as empresas cometem muitos erros ao trabalhar com inovação aberta e o primeiro deles é não definir o que é inovação. Segundo ele, as empresas precisam definir quais são seus indicadores, objetivos e metas. Outro erro é não criar uma cultura, não valorizar principalmente a prata da casa e muitas vezes trazer inovação de fora. O terceiro erro é não gerenciar a inovação de forma colaborativa e principalmente trabalhando com agentes externos integrados com os colaboradores.

No vídeo abaixo, Marcelo Nakagawa fala sobre o estágio da inovação aberta no mundo e os principais desafios para as empresas brasileiras desenvolverem Open Innovation.

Durante o evento, aproveitamos para conversar com alguns representantes de empresa para entender como as companhias estão trabalhando com inovação aberta. Confira abaixo:

Braskem

Bruna Bueno, da área de transformação digital da Braskem, participou de um painel sobre cases de novos produtos e modelos de negócios e explicou que a inovação aberta na companhia é composta por três pilares: inovação, incubação e comercialização. “Utilizando o Sprint de Inovação buscamos descobrir como achar o verdadeiro pontos de dor que o mercados têm hoje e como podemos aprender com os modelos já operantes para colocar dentro da Braskem”, diz.

A companhia realiza análise de mercado, pesquisas survey e entrevistas com clientes e executivos para entender a melhor forma de criar disrupção. Assim, a Braskem realizou, em Nova York, uma espécie de “Shark Tank”, que mobilizou diversas áreas da companhia para desenvolver ideias. Destas, foram selecionados cerca de 20 conceitos para serem testados e apresentados para os executivos da companhia. Após a apresentação dos pitches, três ideias foram selecionadas. “mas outros projetos, mesmo não selecionados, foram avaliados por diversas áreas da companhia para serem implementados, também”, explica Bruna. “Inovar é procurar tecnologia para atender uma dor, e não o contrário. Nossos principais aprendizados foram: quebra de barreiras, enxergar a Braskem como um todo, levar os processos de inovação para fora das nossas paredes e o engajamento dos mais altos escalões para os processos que estão iniciando”, completa.

Bradesco

Em entrevista ao Startupi, Luca Cavalcanti, diretor executivo de Pesquisa, Inovação e Canais Digitais do Bradesco, falou que, para inovar, as companhias devem estar abertas a novas ideias. Para isso, é necessário ter um ambiente onde essas ideias entrem de forma estruturada com metodologia dentro da organização. "A inovação, por si só, não entra em uma organização grande. Existe metodologia, um processo que ajude, não só na atração das startups, mas também em como o empreendedor vai saber que aquela ideia que ele tem é boa para a empresa que busca ideação. Só aqui já tem um modelo que precisa ser construído de visibilidade para o mercado", afirma

Para ele, entretanto, esse processo estruturado, onde a companhia pode criar um hub de comunicação ou abrir um desafio para o mercado e dar às startups em um ambiente adequado, não resolve o problema por si só. "Neste momento, aparecerão todos os tipos de startup em maturidade, em MVP e em POC que ela pode gerar."

Luca acredita que esta é a hora de criar uma forma processual simples e não burocrática de identificar se a ideia de uma startup é boa, levá-la para dentro da companhia, dividi-la em partes e entender como cada uma destas partes funcionará, de fato, dentro da grande empresa. "Para isso a empresa precisa ter pessoas com visão empreendedora. Quem lida com inovação tem que ter energia própria, estar buscando constantemente oportunidades do mercado, criar conexões e estar abertos para elas, tem que ser seletivo e ao mesmo tempo inclusivo", completa.

Conheça abaixo as iniciativas de Open Innovation do banco:

inovaBra ventures - Fundo de investimentos do Bradesco em startups, no modelo de corporate venture, com R$100 milhões de capital proprietário. Sua tese de investimentos é focada em plataformas digitais, blockchain, big data e inteligência artificial.

inovaBra startups - Programa de inovação aberta do Bradesco que dá a oportunidade para as startups trabalharem com clientes reais, testarem soluções na prática e crescerem com escala. Em quatro edições, já foram avaliados 3.123 projetos, com 30 pilotos realizados em diversos temas.

inovaBra internacional - Um laboratório de inovação em Nova Iorque para prospectar startups internacionais, descobrir novos modelos de negócios e acompanhar de perto as principais tendências tecnológicas e comportamentais pelo mundo.

inovaBra habitat - Um ambiente de coinovação de 22.000 m2 que é a tradução perfeita do ecossistema inovaBra. Aqui, empresas e startups selecionadas pelo banco trabalham lado a lado com fornecedores de tecnologia, consultorias, aceleradoras e fundos de investimento para gerar negócios por meio de networking e colaboração.

inovaBra lab - Um espaço de trabalho colaborativo feito para aumentar a capacidade de inovação do banco e acelerar o processo de homologação de novas soluções. Empresas de tecnologia parceiras do Bradesco contam com estrutura de laboratórios e arena de eventos para realizar demonstrações, sessões de ideação e prototipação.

inovaBra hub - A rede que conecta o inovaBra e o ecossistema de inovação brasileiro. Uma plataforma digital colaborativa de empreendedorismo e inovação que conecta empresas, startups, profissionais e agentes do ecossistema de empreendedorismo e inovação brasileiro, dando acesso a conteúdos exclusivos e desafios reais de negócios.

Luca Cavalcanti, do Bradesco, fala sobre o programa de inovação da companhia que aproxima o banco das startups e ajuda a fomentar o ecossistema:

Para Roger Serrati, Diretor de inovação aberta do Bradesco, as grandes empresas que querem entrar neste mercado devem entender que o relacionamento com o ecossistema é de longo prazo. "Não é possível ativar o ecossistema e fazer uma parceria com ele se você não se posicionar, se você não tiver um papel importante, se não participar dele. Toda grande empresa que queira ter um programa de inovação precisa começar estando presente e participando, gerando valor. E a consequência disso é obter valor", afirma.

Ele diz que, no Bradesco, foi necessário preparar a companhia para começar a trabalhar com startups. "São mais de 30 departamentos que são impactados e que participam do programa InovaBra Startups. Eles precisaram se reinventar no que diz respeito ao relacionamento com empresas menores, empreendedores, startups que não tem faturamento mínimo", diz.

Para dar continuidade no programa, o Bradesco criou o InovaBra Ventures. "Um dos ativos do programa de startups é essa capacidade de escalar a solução. Eventualmente, a gente pode ter uma startup que gerou uma parceria e que o modelo de negócio foi validado, faz sentido para o banco e que é estratégico para nós. Nesse momento, fazia sentido a gente poder ser um investidor estratégico desse banco. O Ventures foi criado para sequenciar uma estratégia que foi pensada inicialmente no InovaBra Startups que permite o banco ser sócio de uma companhia que fez um modelo de negócio que para o banco é estratégico", explica.

Como o Bradesco vê a inovação aberta? Aqui, Roger responde:

Votorantim Cimentos

Mesmo sendo uma empresa de 85 anos, a Votorantim Cimentos tem se mostrado bastante inovadora. No vídeo abaixo, Humberto Shida, CIO Global da companhia fala como eles tem trabalhado com inovação aberta dentro da companhia.

Claudemir Silva, gerente geral de soluções de negócios e projetos de TI da Votorantim, também falou sobre as formas da empresa de atrair novas soluções e desenvolver inovação aberta. “Nosso foco é realizar serviços alinhados a estratégias dos nossos clientes. Transformação digital não pode vir como um ‘modismo’, ela tem que agregar alguma coisa positiva para todos envolvidos na cadeia”, explica.

Ele explica que a companhia se dedica a desenhar novos modelos de negócios, utilizando tecnologia para potencializar a capacidade humana de decisão. “Estamos sempre preocupados em ‘afiar o machado’ antes de colocar as ideias em prática. Tudo é bem pensado e planejado, para que saibamos para onde estamos indo. Uma ideia sem foco no objetivo não leva a lugar algum. As companhias têm que ter muita percepção para modelar adequadamente uma ideia antes de ela virar um projeto.”

Durante o evento a companhia realizou o lançamento do 2º Ciclo do programa de inovação aberta da Votorantim Cimentos. Os desafios desse ano têm foco na indústria do concreto e na transparência com o cliente.

Segundo Edmundo Correa Ramos, Gerente Geral de Operações da Votorantim Cimentos, “não existe no mercado uma solução com pequena margem de erro e com tempo de resposta até 30 dias após a aplicação do concreto que seja capaz de determinar todas as características de qualidade do concreto pronto, fresco ou endurecido. Também não existe uma tecnologia que meça com precisão o volume de concreto no momento em que ele chega na obra”.

Para Alexandre Mosquim, no atual mercado da construção, a ausência de uma tecnologia que comprove a qualidade do produto entregue na obra causa impacto no relacionamento entre indústrias e clientes.

Em 2017, o 1º Ciclo de Open Innovation da Votorantim Cimentos lançou sete desafios ligados aos conceitos da Indústria 4.0: Eficiência Energética, Automatização de mão de obra, Visibilidade de entrega, Realidade virtual + realidade aumentada, Gestão digital de territórios, Gestão de almoxarifado e Alternativa de paletização.

Ao todo, 107 startups se inscreveram e foram avaliadas por 93 profissionais de diversas áreas da companhia. Doze foram selecionadas e sete avançaram no processo com mentoria da Votorantim Cimentos, trabalhando em conjunto em busca de soluções personalizadas. A GeoInova foi a grande vencedora, com um projeto de gestão digital de territórios chamado VC Maps. Por meio de imagens de satélite de alta definição, aliadas a um sistema de inteligência artificial, a empresa pode monitorar e gerenciar suas instalações, suas reservas minerais e o meio ambiente.

Accenture

A Accenture, junto com a ABStartups, lançou uma radiografia que mapeia os polos de startups por todo o Brasil. Para Jimmy Lui, da área de inovação aberta da companhia, este estudo ajudou a descobrir quem são atores do ecossistema que estão do lado das startups em cada estágio delas. "Os players que ajudam em um estágio não são necessariamente os mesmos que ajudam no final. No estágio mais avançado, normalmente são as grandes empresas que estão ao lado dos empreendedores. E o ideal seria que fossem os mesmos players de ponta a ponta. No começo são universidades, Sebrae etc., e conforme avançam, isso vai mudando. Isso demonstra que, no Brasil, as grandes empresas têm predileção por trabalhar com startups mais maduras, porque querem aumentar a assertividade."

A Accenture tem um espaço físico no Recife, que funciona como um hub para o desenvolvimento de soluções inovadoras. Para Jimmy, um local como este é importante porque "você consegue sedimentar o compromisso que você tem com o assunto, não fica só nas palavras dos executivos, isso demonstra um investimento. E ele (o escritório) tem um papel importantíssimo de captação de talentos. Para a gente estar lá, é importante ter recursos capacitados para atrair os talentos que saem das faculdades da região nordeste como um todo. Você consegue gerar movimento e um ponto de conexão geral", explica.

Para que grandes companhias comecem a trabalhar com inovação aberta, o executivo acredita que há três pontos de atenção. O primeiro deles é a liderança. "A liderança tem que acreditar que esse é um tema importante. Isso é primordial. Você não precisa saber como, mas precisa entender que isso é esencial para o crescimento da sua empresa. Segundo: governança. Ter uma equipe ajuda muito. Um time que pense, desenhe, crie modelos e canais que possam ser porta de entrada para novos parceiros. Por último, incentivo.  A cultura não vai mudar porque você está falando que vai, é preciso criar o incentivo para que isso aconteça", finaliza.

Abaixo, Jimmy Lui fala sobre a confiança das grandes empresas em trabalhar com startups:

Outro painel do evento falou sobre boas práticas jurídicas para inovação colaborativa contou com Bruna Bueno, da Braskem; Alexandre Uehara, da Fiap; Marcella Valsi, também da Braskem, e Danny Kabiljo, da startup FullFace.

A advogada Marcela explica que a companhia para qual trabalha está partindo de fast tracking para poder trabalhar com startups, uma vez que os processos das grandes empresas são burocráticos e demorados.

Ela explica ainda que algumas startups participantes do Braskem Labs, mesmo que não trabalhem diretamente com a companhia, são indicadas para contratação de clientes e parceiros da empresa, o que fomenta o ecossistema e promove uma rede de colaboração. Para isso, no entanto, é necessária a realização detalhada de due dilligence sobre os empreendedores, uma vez que muitas vezes as startups ainda estão em fase muito inicial.

Já Uehara, da Fiap, diz que, de início, para a instituição, levar startups para dentro dos processos era algo muito duvidoso, durante a criação do programa Startup One (curso de pós-graduação com foco na criação de startups). Até que entrou-se em um consenso de que, para a Fiap, faria mais sentido trabalhar com startups em uma fase mais madura. "Fazíamos uma espécie de funil com as startups interessadas em trabalhar conosco, conversávamos com as áreas de interesse e levávamos elas para realizar um pitch day, otimizando tempo e recursos", explica.

Kabiljo, cofundador da startup, contou sobre sua experiência com a criação do check-in por reconhecimento facial para a Gol Linhas Aéreas. "Todo mundo quer inovar e, aos poucos, é importante flexibilizar os processos dentro da esteira nas companhias. O grande desafio da inovação, tanto para as grandes empresas quanto para as startups, é inovar a quatro mãos. Trabalhar com a Gol foi o momento certo, porque a empresa estava preparada, nos entendeu e foi flexível com o momento da startup", explica.

O grupo Open Innovation já contribuiu muito para o trabalho que Alexandre desenvolve na Votorantim e para muitos outros profissionais e agentes do ecossistema que se juntaram para trocar experiências. Para esse quinto encontro, segundo Giselli Ribeiro, Content, Product & Community Manager inovaBra, “foram 24 dias de organização, 4 reuniões gerais, 20 reuniões paralelas, 2.900 mensagens trocadas, 4g2 empresas envolvidas para em um dia mostrar o melhor desse grupo: colaboração!”. Confira abaixo a programação dos próximos encontros e para se conectar com a gente!

13/08/18 - Brasília

16/08/18 - Gramado

01/09/18 -  São Paulo

06/09/17  - Santa Rita do Sapucaí

O post Open Innovation Brasil, muito mais que eventos, um verdadeiro movimento em prol da inovação por todo País apareceu primeiro em Startupi.


Conheça a plataforma que inflamou um novo mercado de produtores digitais

$
0
0

* Por Laís Grilletti, para Endeavor Brasil

Através da Hotmart, João Pedro Resende e Mateus Bicalho têm empoderado 90 mil produtores digitais a viverem de suas paixões.

Reid Hoffman compara o surgimento de um novo ecossistema de empreendedores com um recife de coral. No início, são pólipos que se multiplicam aos milhares, de forma microscópica. Desses, poucos são capazes de se enraizar no fundo do oceano para continuarem crescendo. A maioria morre no caminho. Mas, no momento em que encontram boas condições para se firmar, criam ali um bioma muito maior do que eles. Formam sedimentações, atraem outras formas de vida marinha e criam recifes de corais de uma riqueza biológica incomparável.

A formação desses corais diz muito sobre a história da Hotmart, plataforma para empreendedores do mercado digital. Uma startup recém-nascida em Belo Horizonte que, ao lado de algumas outras que lutavam pela sobrevivência, criou um dos ecossistemas mais férteis para empreendedores do Brasil: o San Pedro Valley.

A essa história, acrescentamos um novo capítulo: seus fundadores João Pedro e Mateus agora também são os mais novos Empreendedores Endeavor.

A vida que os trouxe até aqui

João Pedro Resende sempre foi um gamer apaixonado. Cresceu montando os próprios jogos de tabuleiro, improvisando histórias de RPG e desenhando estratégias políticas para vencer competições online. Dos jogos, aprendeu habilidades para a vida. “Você joga por 6 horas para conseguir suas coisas, um outro jogador vem, te mata e pega tudo que você tem. Você vai parar de jogar por isto? Não. Você começa de novo.”, JP conta.

Dessa paixão surgiu também a escolha da faculdade: Ciências da Computação, na PUC-MG. Um curso que o ajudasse a dominar as ferramentas para, um dia, criar algo de impacto. Na sala, conheceu Mateus Bicalho, mineiro nascido em BH e criado no interior, que descobria naquele curso a liberdade de poder construir algo de sua autoria. No primeiro estágio, em uma startup da região, Mateus teve o primeiro contato com uma cultura forte. Ali, aprendeu valores como autonomia, diversão no trabalho e tantos outros que hoje se refletem no jeito de ser da Hotmart — uma inspiração que o levou a empreender logo em seguida, depois de formado.

Os dois amigos se uniram para criar a MobWorks, uma empresa de desenvolvimento de aplicativos para telefone celular. Um negócio que tinha tudo para decolar, não fosse o descompasso com a tecnologia da época. O ano era 2004. Entre as funcionalidades planejadas, estariam soluções mobile a partir de geolocalização, uso da câmera e conectividade quando os celulares não tinham ainda nem tela colorida, GPS ou 3G. “Não adiantava lutar contra a realidade; a infraestrutura de telefonia e dados que precisávamos para nossas ideias funcionarem simplesmente ainda não estava lá”, conta JP. Para adequar a ideia ao momento de mercado, os sócios passaram a desenvolver aplicativos web para grandes empresas.

O desafio maior, porém, estava na gestão do negócio. Os dois sócios tinham formação técnica em ciências da computação, sem habilidades específicas de Marketing e Vendas. Para cuidar desses assuntos, fizeram uma sociedade com outros empreendedores de uma agência de publicidade, que ficaria responsável pela área Comercial da empresa. JP conta que “essa foi uma das piores decisões para minha primeira empresa e uma das melhores decisões para o meu crescimento pessoal”. A empresa acabou fechando dois anos depois.

Caminhos paralelos

A partir de 2006, os dois seguiram jornadas diferentes de carreira, mas sempre em contato com a intenção de um dia abrir mais uma empresa. Em paralelo ao trabalho corporativo, JP administrava uma comunidade de gamers online, ao lado de três amigos. O crescimento do site levou à divisão de funções entre os três com a intenção de gerar receita para a comunidade. Precisariam de alguém que entendesse de Marketing e Vendas para tocar a operação.

Nessa hora, JP fez as conexões e se voluntariou para assumir esse papel. Se a falta de conhecimento em Marketing e Vendas era um dos principais fatores que tinha levado a Mobworks a fechar, seria esse o desafio de João Pedro. Como lição de casa, mergulharia nos estudos de marketing digital, ferramentas de SEO e práticas de vendas online que aumentassem o tráfego para o site. Os aprendizados que adquiriu eram tão úteis que ele passou a dar dicas para outras comunidades, fazer benchmarks e até criar, em 2007, um eBook sobre estratégia de marketing digital para gamers.

JP tinha nas mãos um produto digital e o desafio de levá-lo até as pessoas interessadas. Por ter canais e ferramentas descentralizadas de controle, esse era um trabalho que tomava grande parte do tempo de João. Dessa experiência, veio uma ideia — que tratou logo de contar ao sócio.

Mateus lembra que João Pedro chegou dizendo:

— Cara, estou tentando vender um eBook pela internet e não há praticamente nada que facilite o trabalho de alguém que queira fazer isto. Acredito que essa dor não é só minha. Existe uma oportunidade aí.

A faísca que fez nascer a Hotmart

Mateus abraçou a ideia no mesmo instante. Os sócios começaram criando uma Landing Page branca que tinha apenas quatro informações: o logo da Hotmart, dois campos explicando os benefícios para afiliados e produtores de conteúdo e um aviso de que a tecnologia estava em desenvolvimento. Enquanto programavam a plataforma, a página formava uma base inicial de interessados. Na semana em que MVP iria para o ar, tinham acumulado 2 mil contatos cadastrados na lista de interesse.

Por um ano e meio, a rotina dos empreendedores era basicamente a mesma: saíam do trabalho no fim do dia e passavam a noite programando. No final de 2010, lançaram a versão alpha da Hotmart: uma plataforma para produtores digitais que poderiam vender eBooks com a ajuda de uma rede de afiliados, revendedores que usavam canais digitais próprios para promoção da venda.

A expectativa era altíssima, já que o problema tinha sido validado e os dois empreendedores viviam, novamente, a ansiedade de lançamento de um negócio. No dia de disparo do primeiro convite, aconteceu o que João Pedro e Mateus não esperavam. As pessoas entraram na plataforma, usaram e foram embora.

Nesse momento, eles criaram um acordo: o produto tinha um ano de vida para se provar. Mesmo acreditando muito na ideia, os empreendedores sabiam que não poderiam deixar o negócio patinando por muito tempo, como aconteceu antes na Mobworks. O movimento das engrenagens no início foi lento, como lembra Mateus. “Nosso primeiro usuário apareceu em outubro de 2010; em novembro, conseguimos movimentar R$190,00. Foi só em fevereiro de 2011, quase seis meses depois do lançamento, movimentamos cerca de R$1.000,00 na plataforma.”

No final do mês a empresa tinha faturado R$180,00. Isso mesmo, cento e oitenta reais. Aquele valor era suficiente para os dois empreendedores sentirem que o negócio tinha muito potencial. No mesmo mês, tomaram uma decisão: sairiam de seus empregos para se dedicarem por inteiro à Hotmart. Em março, Mateus e JP tornaram-se empreendedores em tempo integral.

“Nós sabíamos que as pessoas queriam aquilo, só não conseguimos entregar o que elas imaginavam receber naquela primeira versão.”

João Pedro Resende

Os dois usaram as economias guardadas e alugaram uma sala com Diego Gomes, Empreendedor Endeavor da Rock Content, no final da rua onde JP morava. Passaram os meses seguintes melhorando o produto, absorvendo os feedbacks dos clientes e ajudando a formar um dos maiores ecossistemas empreendedores do país: o San Pedro Valley. Naquele ano, venceram o prêmio Buscapé, depois de concorrerem com mais de 800 startups brasileiras. Das quatro finalistas de 2011, só a Hotmart sobreviveu.

Com o investimento, puderam contratar o primeiro programador e acelerar o desenvolvimento da plataforma. Em agosto, tiveram a prova definitiva: um produtor digital que vendia cursos de educação financeira vendeu, em uma semana, cerca de R$35 mil. Eles não tinham dúvidas de que aquele negócio tinha futuro.

“Nós só precisávamos encontrar mais 1.000 pessoas iguais a esse cara para conseguir pagar um salário para nós. Se fosse para viver assim, nós viveríamos felizes fazendo o que gostamos.”, conta JP.

Hoje, o sonho das 1.000 pessoas é muito maior. São mais de 90 mil produtores de conteúdo beneficiadas pela plataforma que largaram seus empregos, transformaram hobbies em negócios  e decidiram empreender a partir de suas paixões.

Atingindo o ponto de inflexão

Sete anos depois, a Hotmart é uma das principais referências de novos negócios digitais no Brasil. São cerca de 300 funcionários em 4 escritórios pelo mundo, formando também a maior rede de afiliados da América Latina, com mais de 1 milhão de usuários. Para concretizar sua missão, a scale-up oferece três ferramentas principais: o Hotmart Club, que hospeda e entrega produtos digitais como cursos, ebooks e materiais baixáveis; a Plataforma Hotmart de gestão das vendas para produtores e afiliados, e o HotPay, sistema de pagamentos de alta conversão, especializado em venda de produtos digitais e assinaturas e capaz de processar vendas internacionais em múltiplas moedas diferentes.

Nos corredores da empresa, são as histórias dos usuários potencializados pela ferramenta que inspiram o time a continuar crescendo. Pessoas como o artista profissional Charles Laveso, ex-funcionário de aeroporto que disponibilizou um curso online de desenho realista na plataforma e hoje pode viver exclusivamente de sua arte e crescer como empreendedor. Charles mudou a sua história e da sua família, vendendo seus cursos de desenho através da Hotmart.

Crescer a cada novo estágio

De 2010 para cá, Mateus e JP têm aprendido que cada fase do negócio apresenta dores de crescimento específicas. Há seis anos, o maior desafio estava em recrutar o primeiro time. Há três, eles se preocupavam em replicar o conhecimento dos sócios para formação dos times de Marketing e Comercial, enfrentando o desafio de delegar. Hoje, a estratégia de expansão é o foco de Mateus e JP — e também a maior oportunidade de crescimento acelerado da Hotmart.

Essa estratégia começou a ser discutida em 2013, ano em que a Hotmart movimentou, pela primeira vez, R$1 milhão em um mês. Os números cresciam exponencialmente e a vontade de construir algo de impacto global só aumentava. Mas quase não havia exemplos próximos de startups que tinham feito o movimento de internacionalização, e isto deixava Mateus e João receosos de pisar fora do Brasil.

Nessa mesma época, durante um processo de captação de investimentos, os empreendedores conheceram Kees Koolen, early investor e CEO da Booking.com por mais de 10 anos. “A primeira pergunta que ele nos fez foi: ‘por que você não são globais?’ Nós falamos que queríamos, mas só dali a alguns anos porque os exemplos que tínhamos nos mostravam o quanto era difícil. E aí ele disse: ‘eu já fiz isso antes. Qualquer problema que tiverem pela frente, eu posso ajudar”, lembra Mateus.

Aquele foi o impulso que faltava para os empreendedores arriscarem pisar além das fronteiras. Na prática, JP e Mateus enfrentaram um conjunto gigante de problemas durante a expansão que se mostraram bem únicos da própria Hotmart.

“A maior força que Kees nos deu foi quebrar a crença limitante que nós tínhamos. Nos fez acreditar que dava para fazer.”

João Pedro Resende, Hotmart

“No dia a dia, porém, alguém pode até apontar o caminho, mas nunca consegue avisar que, no próximo passo virando à esquerda, tem um buraco. Isso o empreendedor descobre sozinho.”. O esforço envolvido na internacionalização é tão grande que vai desde replicar a cultura organizacional do Brasil em outros países, considerando as diferenças culturais, até o desafio de entender um novo mercado do zero. Mateus aprendeu que “você precisa vivenciar aquela cultura, entender como as pessoas pensam, em que estágio de maturidade o mercado digital daquele país está…É como montar uma startup toda outra vez.”

Além disso, a expansão que levou a Hotmart para Colômbia, Espanha, Holanda e, em breve, para o México, fez surgir um novo desafio de gestão: formar sucessores das pessoas que estão abrindo novos mercados pelo mundo. Se um profissional daqui é convidado para liderar uma das novas operações, ele deixa um vácuo na liderança que precisa ser ocupado por outra pessoa do time. Por essa razão, o time inteiro é provocado a abraçar grandes desafios que subam a barra do que parecia impossível. Dessa forma, a cultura da Hotmart é sustentada por três valores-chave: autonomia, diversão e excelência para formar um time classe A de nível global.

Novos recifes de coral

Aquela comunidade de startupeiros que dividiam a mesma rua — e até a mesma salinha — transformou-se hoje em um ecossistema empreendedor com mais de 300 empresas, além de coworkings, investidores e aceleradoras que fomentam a região. Essa evolução do ambiente se refletiu também na mudança do papel de João e Mateus para a comunidade do San Pedro Valley.

No início, eles faziam meetups, encontros e hubs que ‘puxavam’ o ecossistema para se integrar. Hoje, com o surgimento de novas gerações de startups, eles são o suporte para fortalecer quem está se preparando para crescer. Os empreendedores são chamados por grandes corporações para falar de investimento, por pequenos empreendedores para compartilhar desafios de crescimento e, ainda, assumem um novo papel: o de investidores. Entre as empresas já investidas, estão a eNotas, uma plataforma de gestão de Notas Fiscais Eletrônicas, a ROBOS.im, especializada em atendimento com inteligência artificial, a 12minutos, um aplicativo de resumo de livros e a VidMonsters, agência de video marketing. Todas nascidas e criadas em Belo Horizonte.

Na visão de JP, não existe outro caminho para Minas Gerais que não passe pelo crescimento desse ecossistema empreendedor. “Minas vive até hoje da extração do minério do chão. Esse negócio tem data para acabar. Daqui a 30 anos, não vai ser possível mais se sustentar disso. Se não desenvolvermos uma nova camada de autonomia no Estado, baseada em tecnologia e inovação, vamos ficar para trás. O capital intelectual das universidades mineiras, as linhas de fomento, as aceleradoras e a comunidade que está se formando são um caminho para fortalecer essa nova economia.”

Nessa linha, Mateus concorda que o exemplo é a melhor forma de liderar qualquer mudança sistêmica. “Nós à frente da Hotmart e tantos outros empreendedores amigos nossos construindo suas empresas, conseguimos inspirar muitos outros a vir junto, a despertar o interesse por startups, tecnologia e inovação. É um efeito em cascata.”.

O que começou no bairro de São Pedro, em BH, agora pode ser levado para o país todo — e para o mundo. Mateus e João Pedro foram aprovados no 80º Painel Internacional de Seleção da Endeavor no último dia 29/6 em Milão, na Itália. Ao lado de uma rede com mais de 300 mentores e 180 empreendedores no Brasil, os dois multiplicam o que aprenderam levando para outros lugares a mesma faísca que fez surgir o recife de corais em Belo Horizonte conhecido como San Pedro Valley. Só nos resta acompanhar o florescimento desses novos ecossistemas.

* Laís Grilletti é do time de conteúdo da Endeavor Brasil. Artigo originalmente publicado pela Endeavor Brasil

O post Conheça a plataforma que inflamou um novo mercado de produtores digitais apareceu primeiro em Startupi.

Indústria farmacêutica firma parceria com startups

$
0
0

Com 10% do faturamento direcionado para pesquisa e desenvolvimento, inovação é uma das três principais prioridades da Libbs Farmacêutica. A empresa tem fomentado a cultura inovadora dentre os colaboradores e estimulado parcerias com startups, iniciativa que ganhará reforço, como nos recentes contratos firmados com a incubadora Eretz.bio, da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, e com o inovaBra habitat, do Bradesco, com o qual já mantém desafios em curso.

A parceria com o inovaBra habitat começou há poucos meses, quando a Libbs passou a ter um espaço de inovação colaborativa no espaço de coinovação do Bradesco, tornando-se a primeira indústria farmacêutica presente. Lá, a Libbs lançou dois desafios a startups que também habitam o espaço. “Nosso objetivo é encontrar soluções para algumas questões de Recursos Humanos e acreditamos que esse olhar inovador das startups pode contribuir para seguirmos na busca pela inovação também nos nossos processos internos”, explica o presidente executivo da Libbs, Alcebíades Athayde Júnior.

O inovaBra habitat conta com espaços integrados para troca de conhecimentos e experiências, além de laboratórios para ideação, prototipação e testes de conceitos. Empresas, startups, investidores, mentores e educadores têm a oportunidade de trabalharem juntos, gerar novos negócios e buscar soluções inovadoras com base no networking e na colaboração.

Já a parceria com a Eretz.bio, fechada em junho, permitirá à Libbs acesso e conexão a startups voltadas para a área da saúde. Com isso, a parceria busca encontrar soluçõesinovadoras com benefício direto aos pacientes e outros clientes, tais como equipes multidisciplinares que os atendem em clínicas e hospitais. Lançada em novembro de 2017, a incubadora do Einstein é um espaço dedicado ao incentivo do empreendedorismo como forma de transformar a saúde brasileira e oferecer infraestrutura para o trabalho de startups selecionadas, que têm à sua disposição laboratórios e espaços de desenvolvimento de pilotos nas diversas unidades do Hospital Israelita Albert Einstein. As startups também têm acesso facilitado ao know-how dos profissionais e pesquisadores da organização para solucionar problemas e desafios, desenvolver, prototipar e validar seus produtos. Atualmente, a Eretz.bio já conta com 25 startups incubadas, criando soluções para diversas áreas da ciência.

O post Indústria farmacêutica firma parceria com startups apareceu primeiro em Startupi.

Hand Talk, um dos negócios sociais mais inovadores do mundo, recebe aporte de R$2,5 milhões

$
0
0

Hand Talk

A Hand Talk, negócio de impacto premiado pela ONU como melhor aplicativo social do mundo, acaba de anunciar a captação de um investimento no valor de R$2,5 milhões. A rodada foi conduzida pela Kviv Ventures, fundo de investimento da família Klein liderado por Raphael Klein, com follow on da Bossa Nova Investimentos.

Ronaldo Tenório, CEO e fundador da startup, destaca o alinhamento entre os propósitos da Hand Talk e do fundo de investimentos, que tem como foco apostar em negócios que tragam impactos positivos para a sociedade. "Desde que conhecemos a Kviv, percebemos que havia muita sinergia com o nosso propósito, que equilibra muito bem o resultado financeiro aliado ao impacto social. Mais do que o investimento, vamos contar também com pessoas excelentes para nos ajudar a levar a Hand Talk para outro patamar."

A notícia é mais uma da série de novidades que a Hand Talk têm trazido para o mercado nos últimos meses. Além de integrar a lista das 100 startups brasileiras para se ficar de olho em 2018 e de promover o maior evento de acessibilidade digital do Brasil, o Link, a empresa também divulgou, no mês passado, a aquisição da ProDeaf, sua principal concorrente na tradução automática para Libras (Língua Brasileira de Sinais).

Com o investimento, a startup pretende expandir sua operação em três grandes frentes: o fortalecimento da estrutura de vendas corporativas, desenvolvimento e melhorias nos produtos e a internacionalização do negócio. O Tradutor de Sites - plugin de acessibilidade em Libras que é o principal produto corporativo da empresa -  já está presente em sites como Unimed, Avon, Magazine Luiza, ESPM e Banco BMG. Com o aporte, a intenção é expandir esse mercado no Brasil, deixando o conteúdo dos sites cada vez mais sites acessíveis em Libras.

Outro foco será a ampliação do aplicativo Hand Talk, um tradutor de bolso que conta com mais de 2 milhões de downloads, para outras línguas de sinais no mundo. A Libras é a língua utilizada pela a comunidade surda no Brasil, e a barreira na comunicação entre surdos e ouvintes também persiste em outros países. O aporte da Kviv promete ser o primeiro passo para impulsionar a organização a levar o seu negócio para fora do país e tornar o seu impacto social global.

O post Hand Talk, um dos negócios sociais mais inovadores do mundo, recebe aporte de R$2,5 milhões apareceu primeiro em Startupi.

StartOut Brasil seleciona startups para imersão no ecossistema de inovação de Lisboa

$
0
0

Lisboa

Oferecer gratuitamente um programa completo e robusto que compreenda todas as fases da internacionalização de uma startup, promover conexões genuínas em ecossistemas de inovação com potencial para novos negócios e incentivar que startups brasileiras busquem, desde o início, o mercado global. Com esses objetivos o Programa StartOut Brasil anuncia a abertura das inscrições para o ciclo de Lisboa (Portugal).

Para participar desta edição, as startups devem estar faturando, preferencialmente, acima de R$500 mil ou já ter recebido investimentos. Além disso, precisam ter uma equipe que seja 100% dedicada ao negócio e comprovar sua capacidade de expansão internacional, sem que isso comprometa as operações no Brasil.

Já foram realizados ciclos em Buenos Aires, Paris, Berlim e Miami. Agora estão abertas as inscrições para o quinto ciclo, que será realizado em Lisboa, que foi selecionada por canalizar um ímpeto desbravador para se tornar uma das mais competitivas e inovadoras cidades da Europa. Além do baixo custo de moradia e alta qualidade de vida, Lisboa oferece condições incríveis para receber startups brasileiras, pois há ali uma juventude talentosa e uma vasta cultura de empreendedorismo criativo, sem falar da facilidade do idioma.

O programa já recebeu quase 50 startups e todos os ciclos consistem em quatro fases, sendo:

Seleção - startups se inscrevem e são avaliadas com base nos critérios de grau de inovação, maturidade para atuação internacional, experiência da equipe e mapeamento do mercado-alvo. Após a avaliação de uma banca examinadora qualificada, 15 startups serão habilitadas para a próxima fase;

Capacitação – as startups aprovadas iniciam um processo de preparação para a missão, que dura de seis a oito semanas. Os empreendedores têm acesso a consultoria especializada em internacionalização, mentoria com especialistas no mercado de destino, treinamento de pitch internacional e workshop presencial (warm up);

Missão - as startups terão a oportunidade de conectar-se com alguns dos principais players locais e prospectar oportunidade de negócios. Nessa fase os empreendedores passam por treinamento de pitch internacional; workshops; visitas a players importantes do ecossistema; apoio de matchmaker para agendamento de reuniões com potenciais parceiros; e possibilidade de apresentação do negócio para investidores (demoday);

Reconhecimento e Landing - as startups recebem acompanhamento personalizado, com mais algumas sessões de consultoria, para aprimorar estratégias de expansão e maximizar as oportunidades identificadas no exterior.

Ao final do processo, ainda é oferecido apoio para que as startups possam instalar-se no país de destino ou promover a exportação de seu produto ou serviço, conforme a estratégia. Outro diferencial consiste na gama de parceiros do programa, como Apex-Brasil e Anprotec, que também oferecem seus escritórios no exterior, bem como sua rede internacional de parques tecnológicos, respectivamente.

Lisboa conta atualmente com cerca de 300 startups, 15 incubadoras, 20 programas de aceleração e uma grande comunidade de investidores-anjo e de venture capital. As inscrições para o Ciclo de Imersão em Lisboa estarão abertas até dia 20 de agosto de 2018. Para se inscrever basta acessar o site. Nessa edição, os formulários deverão ser preenchidos em português e a missão será realizada em Novembro de 2018.

O post StartOut Brasil seleciona startups para imersão no ecossistema de inovação de Lisboa apareceu primeiro em Startupi.

Já pensou em uma dieta e vinhos criados exclusivamente para você a partir do seu DNA?

$
0
0

DNA

*Por Lima Santos

Não há mais dúvidas: o futuro, cada vez mais presente, está na personalização. Um vinho criado especialmente para você. Uma dieta desenhada exclusivamente para sua necessidade nutricional. Um tratamento de saúde que seja mais eficaz particularmente para seu caso. Até mesmo aquele amor perfeito, sua metade da laranja que tanto procura, não será mais platônico. Entramos na era da genomização de produtos e serviços.

O fascínio pela ancestralidade deu à luz um boom de negócios especializados em DNA, criando uma nova geração de startups no segmento healthtech. Estima-se que esse mercado irá explodir de US$70 milhões em 2017 para US$340 milhões até 2022, de acordo com a Medical Device and Diagnostic Industry (MD+DI).

Quem diria que o projeto Genoma – iniciado em 1990 e finalizado em 2003 com o intuito de identificar e mapear nossos genes – nos levaria para muito além de meramente definir com precisão a filiação de uma pessoa? O conhecimento do mapa genético, tanto de humanos como demais espécies, vem permitindo avanços importantes em áreas como beleza, saúde, boa forma, bem-estar e até mesmo em relacionamentos.

Embora esse novo nicho ainda seja dominado por grandes corporações, como a AncestryDNA, que anunciou recentemente ter alcançado 4 milhões de usuários em seu banco de dados, ou ainda a 23andMe, que tem apoio do bilionário do Facebook Yuri Milner e da Google Ventures, novas startups genômicas estão surgindo a cada dia oferecendo uma grande variedade de produtos e serviços totalmente exclusivos, pois são desenvolvidos a partir da análise do DNA.

Essa nova onda de startups, é importante sublinhar, foi amplamente favorecida pela redução no custo de sequenciamento de DNA, o que permitiu que empresas nascentes conseguissem comercializar seus produtos para um público maior a um preço muito mais acessível.

Uma delas é a Helix, um spin-off da Illumina, grupo de San Diego considerado um dos mais ativos em genômica no mundo, de acordo com dados da CBInsights, e um dos grandes responsáveis por revolucionar o acesso ao DNA. A startup é uma usina de genes de mais de US$20 bilhões. Suas máquinas ajudaram a transformar a genômica numa ferramenta indispensável, usada para tratar doenças, prever respostas a medicamentos e identificar quais mutações genéticas aumentam nosso risco de doenças graves.

Por US$80, seus clientes encaminham amostras de saliva e têm acesso ao seu diversificado portfolio, que inclui desde o tipo de vinho ideal de acordo com sua sequência genética até um programa de condicionamento físico apropriado para seu biotipo. Ao todo, são 18 produtos personalizados e oferecidos a partir de uma pequena amostra genética.

A Helix foi a responsável por sequenciar o DNA de Steve Jobs pelo valor de US$100 mil na época. De acordo com o biógrafo do empresário, Walter Isaacson, o mapeamento forneceu informações sobre possíveis tratamentos e permitiu que os médicos personalizassem seu tratamento medicamentoso. Quase 7 anos após sua morte, esse mesmo tipo de sequenciamento está amplamente disponível e custa apenas alguns milhares de dólares - ou menos.

Atualmente, há basicamente três níveis de tecnologia disponíveis para decodificar o DNA humano. No topo, está o sequenciamento completo do genoma (o mesmo feito por Steve Jobs), um processo robusto que fornece um grande volume de informações. A genotipagem mais barata e mais utilizada é a que envolve o exame de um conjunto predeterminado de locais no genoma a partir dos quais se pode inferir ancestralidade, relações genéticas e alguns riscos de doenças.

No meio do caminho está o exoma sequenciamento, que geralmente custa menos de US$ 1 mil e fornece um retrato considerável da genética de uma pessoa, mapeando toda a região codificadora de proteínas do genoma humano. É esse tipo de sequenciamento - mais rápido e mais barato - que parte destas startups está conseguindo explorar comercialmente.

Outra startup de destaque nesta nova onda é a DNAFit. Idealizada por Avi Lasarrow, ela também oferece exercícios e dietas baseados em DNA com algumas diferenciações. Por meio do mapeamento, é possível ter acesso a informações sobre habilidades físicas e exercícios mais apropriados para cada indivíduo, quais alimentos precisam comer mais e quais devem ser evitados.

Para além do mercado de saúde e bem-estar, há também startups que desenvolveram produtos customizados, por exemplo, na área de gastronomia. A Exploragen é uma delas. A empresa lançou um mecanismo de recomendação de vinhos, o Vinome, que, baseado em pesquisas sobre a percepção de preferências a partir do DNA, mapeia o código genético e indica um perfil de sabor que aquela pessoa provavelmente vai gostar muito. Um vinho para chamar de seu.

E o que dizer da possibilidade de encontrar sua alma gêmea analisando a compatibilidade entre seus genes? Que Tinder que nada. A Instant Chemistry, uma startup baseada em Toronto e fundada por Ron Gonzalez em 2013, usa o mapeamento genético para proporcionar uma experiência mais legítima de combinação de interesses. Gonzalez explica que a “química” entre duas pessoas é baseada na biologia e na genética. Mais especificamente, estudos demonstram que as diferenças no sistema imunológico dos indivíduos podem fortalecer ou enfraquecer os níveis de atração.

Não poderia ter personificação melhor da figura de um cupido para o século XXI, não é mesmo?

Ao aplicar o teste de DNA e uma avaliação psicológica, a Instant Chemistry examina três aspectos da compatibilidade de relacionamentos: biocompatibilidade (ou genes complementares), neurocompatibilidade (ou química do cérebro e comportamento emocional) e compatibilidade psicológica (ou padrões comportamentais).

Com essa abordagem em três frentes, os casais aumentam as chances de fortalecer a compreensão do comportamento e da atração uns pelos outros, melhorando a base do relacionamento. Bem provável que veremos uma queda no número de divórcios nas próximas décadas.

Embora todo esse cenário pareça ainda bastante futurista, ele já é realidade. Os produtos já estão disponíveis no mercado e a preços cada vez mais acessíveis. As opções literalmente com a “nossa cara”, personalizadas ao extremo, devem se popularizar ainda mais nos próximos anos. E os principais beneficiados seremos nós mesmos, que, nesta tendência, iremos nos conectar melhor com nosso corpo, ser mais cuidadosos com nossa saúde e aprimorar nossa qualidade de vida seguindo nossa composição genética.

E você? Está pronto para fazer seu primeiro teste de DNA?

Foto de destaque: ISRAEL21c

*Lima Santos é CEO da 5xmais Holding Business, empresa de investimento em startups.

O post Já pensou em uma dieta e vinhos criados exclusivamente para você a partir do seu DNA? apareceu primeiro em Startupi.

Viewing all 9281 articles
Browse latest View live